ISABEL MATEUS

ESCRITORA

ISABEL MATEUS

ESCRITORA

APRESENTAÇÃO

ISABEL MATEUS

Transmontana de nascimento, Isabel (Maria Fidalgo) Mateus é uma escritora portuguesa radicada no Reino Unido desde 2001. Com uma vasta obra, Isabel Mateus é mais conhecida por abordar temáticas que incidem sobre o Portugal rural e a diáspora. Já conta com vários livros no Plano Nacional de Leitura e algumas das suas obras foram traduzidas para inglês, francês e chinês.

Os livros encontram-se à venda na Wook, Amazon e em livrarias selecionadas.

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LATASTE, A Víbora - capa

NOVO LIVRO

No oitavo volume da Coleção Dos Bichos, Lataste - A víbora de nariz arrebitado, Isabel Mateus contempla a víbora-cornuda, uma das duas espécies de víboras existentes em Portugal e endémicas da Península Ibérica e do norte de África. Lataste é aquela que veio para desmitificar mitos infundados acerca das cobras e, mormente, acerca dos répteis da sua espécie.

Evocando precisamente a lenda O rapaz e a víbora a autora entrelaça e, por vezes, funde aquela com a estória atual e verosímil da Lataste e de outras víboras existentes na montanha e no vale, nas proximidades da Fraga do Chapéu, para as dar a conhecer e ainda para mostrar que a coexistência entre homem e bicho pode ser a realidade vigente.

Aliás, o convívio entre o ser humano e esta espécie selvagem em estado Vulnerável pode ser de tanta proximidade que a coabitação não está fora de questão. Tanto que a Ti Maria dos Anjos deixou que a sua víbora usufruísse de um dos seus cómodos e que lhe parisse em casa, como se de uma filha se tratasse. Assim, os seus olhos viram, com assombro e ternura, uma meia dúzia de cobrinhas, fininhas e pequeninas, a escapulirem-se pela porta principal da sua moradia.

Fica o convite ao leitor para se deixar persuadir por este mundo rural do Interior, visitando-o e considerando-o como possível local para viver e trabalhar em harmonia com a fauna e flora locais, à semelhança de Lua, a nova agricultora, e de Jorge, o ex-nómada digital, ambos agora residentes e tão territoriais quanto a pequena ave passeriforme tem-te-na-raiz.

Não ouvem já o som encantatório da flauta do pastor e o sibilar hipnótico da víbora?
Venham daí!

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